A guerra entre a Rússia e a Ucrânia já dura quase 30 dias e os impactos ultrapassam as fronteiras físicas. Antes mesmo do conflito militar iniciar, já havia uma guerra cibernética envolvendo outros países travada.
Assim, é possível compreender que as proporções de uma guerra podem ser muito maiores do que aquilo que é visto nos telejornais diariamente. A internet aproxima pessoas, mas também encurta distâncias em situações de conflito.
A guerra cibernética depende de tecnologia e pode envolver roubo de dados sensíveis e confidenciais, invasão e interrupção de sistemas e bloqueio de redes, além de manipulação de informações e divulgação de notícias enganosas. Ao invés de soldados e armas, as ações são feitas por hackers que usam vírus, ransomware, malwares e criptografia. O objetivo dessa guerra é justamente comprometer serviços e infraestrutura e, assim, enfraquecer os adversários.
NotPetya: ataque gerou caos global
Em 2017, hackers russos iniciaram um ciberataque que causou um prejuízo de cerca de 10 bilhões de dólares ao redor do mundo. O chamado "NotPetya" usou os servidores de uma empresa de contabilidade ucraniana para espalhar uma ferramenta de roubo de senhas que rapidamente criptografou e sequestrou as informações de computadores em mais de 60 países.
Na Ucrânia, o ataque paralisou bancos, caixas eletrônicos, aeroportos, hospitais e ferrovias, entre outros serviços essenciais. Mais distante, também foi responsável por danos a multinacionais como Merck, FedEx, Mondelez e Reckitt Benckiser.
Quais são as consequências da guerra nos negócios?
Embora o NotPetya tenha ocorrido há quase cinco anos, alguns dias antes do início do conflito armado entre Rússia e Ucrânia, foram divulgadas informações sobre um novo ataque virtual de proporções expressivas. O malware de limpeza de disco chamado “Hermetic Wiper” impediu a reinicialização de computadores e impactou sites de bancos e órgãos do governo ucranianos.
O principal sinal de alerta dessa situação é que o risco de que essa guerra cibernética ultrapasse os limites geográficos e acabe atingindo sistemas de informação em todo o mundo é real. Governos e empresas que ainda não investem em segurança digital estão vulneráveis e não há como prever os impactos de um ataque em grande escala.
Por outro lado, muitas corporações já estão trabalhando para elevar seus níveis de proteção de dados e poder de ação caso algum ataque seja detectado. Independentemente do porte e do setor de atuação dos negócios, investir em soluções de proteção de forma preventiva aumenta as chances de identificar riscos e evitar invasões.
Como proteger dados e diminuir os riscos de ataques hackers
- Manter sistemas atualizados.
- Reforçar boas práticas de segurança digital para os colaboradores.
- Habilitar autenticação de dois fatores quando houver a opção.
- Utilizar senhas fortes.
- Evitar clicar em links desconhecidos ou suspeitos.
- Ter um plano de ação para agir imediatamente em caso de ataques.
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